A Beth é engenheira de formação. E, um dia, não aguentou mais a vida corporativa, essa que suga a gente até a última gota de felicidade. Estudou com Rogerio Shimura, um panificador bem conhecido aqui em São Paulo. Decidiu que ia fazer o que amava e fazia bem. E foi assim que surgiu a Beth Bakery, ainda virtual, apenas. Beth fazia tudo em sua casa, artesanalmente, com fermento natural, sem conservantes e outros ingredientes de nome esquisito dos rótulos dos supermercados. A produção era vendida semanalmente, nas fornadas – pedidos até quarta, produtos fresquinhos em casa na sexta. No começo, a própria Beth (e o Tiago, marido e parceiraço da Beth) fazia as entregas. Depois, ela precisou contratar um motoboy. Já não dava conta de levar em mãos cada um dos muitos pedidos.
Com a produção aumentando, Beth precisou de uma cozinha maior. Com uma cozinha maior, surgiu a Beth Bakery fora do mundo virtual. Uma cozinha de produção que virou uma lojinha de fábrica. E um lugar de muito amor. Amor de quem faz o pão, amor de quem come o pão, amor de quem vê pessoas felizes comendo pão.
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